Menino 23: a história não contada

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DOI:

https://doi.org/10.12957/rcd.2023.79815

Resumo

O documentário “Menino 23 – infâncias perdidas no Brasil”, dirigido por Belisário Franca e com roteiro de Bianca Lenti, retrata parte de uma história que não foi contada. O filme inicia a narração com o evento de tijolos com a insígnia da suástica, emblema do nazismo alemão, encontrados em 1990 na fazenda da família Rocha Miranda, em Cruzeiro do Sul, São Paulo. No entanto, esse fato só ficou conhecido em 1998, tornando-se público somente em 2011 com a tese de doutorado do professor Sidney Aguilar Filho, intitulada “Educação, autoritarismo e eugenia: exploração do trabalho e violência à infância desamparada no Brasil (1930-1945)”.   Responsável pelo desenvolvimento dessa história, Sidney começou a desvendar esse evento quando, em uma de suas aulas sobre a Guerra Mundial, uma aluna disse que já havia se deparado com esse símbolo, pois foi achado na fazenda de sua família tijolos com tal imagem. Por conta desse relato, o estudioso deu início a sua pesquisa, descobrindo uma parte da história do Brasil digna de vergonha.

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Publicado

2023-10-27 — Atualizado em 2023-12-16

Versões

Como Citar

da Silva Duarte, L. C. (2023). Menino 23: a história não contada. Revista De Comunicação Dialógica, (10), 47–52. https://doi.org/10.12957/rcd.2023.79815 (Original work published 27º de outubro de 2023)

Edição

Seção

Resenhas