EL PUEBLO GITANO CONTRA EL SISTEMA-MUNDO. Reflexiones desde una militancia feminista y anticapitalista

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12957/rcd.2022.69677

Resumen

FILIGRANA, Pastora. El Pueblo Gitano contra el Sistema Mundo: reflexiones desde una militancia feminista y anticapitalista. Akal, 2020.

Pastori Filigrana é uma estrela no céu dos povos ciganos, onde cada um se destaca com seus brilhos singulares, e ao mesmo tempo tão similares. Ela faz parte de uma elipse territorial cigana em soma constante, representando algo, que mesmo suprimido, tem muito a anunciar. Seu lugar no mundo é a Espanha, nos famosos “guetos” ciganos, com uma ancestralidade sindicalista, conhecedora de como os salários e a renda destinada aos mais pobres são uma espécie de enclausuramento. Seus escritos, a partir dessa elipse do sistema-mundo, enuncia justamente isso, prova viva da opressão de quem nunca se dobra, a etnia cigana. Assim como outros tantos escritores ciganos (maioria não publicados), sua escrita pretende curar suas próprias feridas e a de sua comunidade. Também, tornar esse pessoal (identidade) em política (hooks, 2020). E fez isso, questionando diversos paradigmas do que é próprio dito enquanto antissistêmico ou revolucionário, pois, até aquilo que é dissidente, tem cor, etnia, racialidade e gênero. Isso, sem abrir mão da escrita acadêmica tão inerente aos payos. Ela escreve isso num contexto de pré e pandemia da COVID-19, em que as comunidades precisam estar mais juntas do que nunca.



Biografía del autor/a

Sara Macêdo de Paula, Universidade Federal de Goiás

Mestre em Direito Agrário pela Universidade Federal de Goiás. Assessora jurídica popular e membra do coletivo Ciganagens.

Citas

FANON. Frantz. Pele Negra Máscaras Brancas. Tradução de Renato da Silveira. – Salvador: EDUFBA, 2008.

_______. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

GRAMSCI, Antonio. “Hegemony, Relations of Force, Historical Bloc”. In: David Forgacs (ed.). Gramsci Reader. Nova Iorque: New York University, 2000.

HARVEY, David. Os limites do capital. São Paulo: Boitempo, 2013a.

hooks, bell. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. São Paulo: Elefante, 2020.

MACÊDO, Sara P. Lace Dromi é uma borboleta que "Vem me ver" de manhã após uma conversa com Sinvaline. In: PINHEIRO, Sinvaline et al. Trieiros: obra reunida de Sinvaline Pinheiro. 1ª. ed. rev. Ceres: IF Goiano, 2022. v. 1, p. 356-359. Disponível em: https://informatica.ifgoiano.edu.br/ifemmovimento/index.php/publicacoes-2/. Acesso em: 3 ago. 2022.

________. Romanipen nas margens:: o triângulo marrom, diáspora e a movimentação de mulheres romani. In: SAMYN, Henriques Marques; ARAO, Lina. Feminismos dissidentes:

Perspectivas interseccionais. 1ª. ed. [S. l.]: Jandaíra, 2021. ISBN 9786587113449.

MARX, Karl. O capital: Crítica da Economia Política. Livro 1º, tomo 2, São Paulo: Abril Cultural (Coleção os Economistas), 1983.

SILVA BORGES, Samuel. F. Imagens da ideologia punitiva: uma análise de discurso crítica do Movimento Brasil Livre. Orientador: Doutor Stefan Fornos Klein. 2019. 262 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Departamento de Sociologia, Universidade de Brasília, Brasília, 2019.

SOUZA, M. de. Mito fundador, narrativas e história oficial: representações identitárias na cultura brasileira. In: Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, 8., 2004, Coimbra. Anais eletrônicos [...]. Coimbra: Universidade de Coimbra, 2004. Disponível em: https://www.ces.uc.pt/lab2004/inscricao/pdfs/painel46/MeritiDeSouza.pdf. Acesso em: 12 agosto. 2022.

Publicado

2023-01-31

Cómo citar

de Paula, S. M. (2023). EL PUEBLO GITANO CONTRA EL SISTEMA-MUNDO. Reflexiones desde una militancia feminista y anticapitalista. Revista De Comunicação Dialógica, (8), 70–77. https://doi.org/10.12957/rcd.2022.69677

Número

Sección

Resenhas