Herdeiros de um modo de vida: midiativismo contra a ameaça de mineração no rio Camaquã
DOI:
https://doi.org/10.12957/rcd.2019.49939Palavras-chave:
Midiativismo, Cartografia, Redes sociais, Rio Camaquã, JornalismoResumo
Este artigo faz um mapeamento das publicações, na rede social Facebook, de moradores midiativistas ambientais sobre o projeto de mineração no Rio Camaquã (RS). O objetivo é refletir sobre as postagens de resistência do midiativismo ambiental na sua interconexão com a luta pelo direito ao ambiente saudável. Na revisão teórica, a partir de um histórico do lugar, verifica-se que as populações atingidas por projetos do desenvolvimentismo buscam formas de resistência ao longo dos anos, com isso fortalecendo ações coletivas. Na análise, apresenta a resistência das comunidades como única forma de sobreviverem diante das agressões da mineração. Entra em cena o midiativismo ambiental, a partir da sua potencialização com a rede social Facebook. Nas considerações finais, indica que a comunicação para a cidadania é certamente objeto da comunicação pela cidadania, na medida em que a análise de um jornal de referência e da agência de notícias do governo do Estado, nos últimos cinco anos, evidencia a limitada atenção ao conflito e é condicionada à justificativa econômica do empreendimento.Downloads
Publicado
2020-04-06
Como Citar
HERTE DE MORAES, Claudia; MARIA FANTE, Eliege. Herdeiros de um modo de vida: midiativismo contra a ameaça de mineração no rio Camaquã. Revista de Comunicação Dialógica, Rio de Janeiro, Brasil, n. 2, p. 39–61, 2020. DOI: 10.12957/rcd.2019.49939. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/rcd/article/view/49939. Acesso em: 2 dez. 2025.
Edição
Seção
Artigos
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