A liturgia das virtudes na ordo iuris acadêmica: ritos e paramentos nas representações de um estamento entre Medievo e Modernidade
DOI:
https://doi.org/10.12957/rqi.2024.73899Palavras-chave:
História do direito, história das universidades, regulamento universitário, cerimônias acadêmicas, graus acadêmicos, direito consuetudinário, direito sapiencialResumo
O surgimento das universidades no período do medieval comportou na instituição de um ordenamento específico voltado a regulamentar não só os atos mais solenes, mas também a condição jurídica e o cotidiano de todos aqueles que atuavam no seio dessa. As categorias de professores e os graus outorgados aos alunos encontram-se no âmago desse conjunto normativo em que conviviam sobretudo normas de caráter sapiencial e consuetudinário, as quais também se dedicava a reger as cerimônias, as liturgias, os atos protocolares e os paramentos a serem utilizados nos momentos mais solenes da vida acadêmica. Consolidando-se por meio de variações muitas vezes significativas em cada universidade do espaço europeu, muitos desses preceitos e costumes perpassaram a Modernidade, alcançando os dias atuais em várias partes do mundo. O objetivo do presente artigo é, justamente, por meio de fontes normativas, doutrinárias e iconográficas, analisar o modo como se delinearam à partir da Idade Média, principalmente nas faculdades de direito, essas regulamentações de natureza sapiencial e consuetudinária, que vieram a constituir algumas das principais marcas características de um estamento específico que, por meio de diferentes transfigurações, se consolidou no tempo alcançando o século XIX: aquele dos professores universitários. Nesse âmbito, enquanto metodologia será desenvolvida uma comparação entre regras previstas nos cerimoniais acadêmicos e nobiliárquicos, assim como com aqueles que regem a liturgia da igreja católica romana.Downloads
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