O ceticismo na justiça e no direito em Montaigne

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/rqi.2020.44834

Palavras-chave:

ceticismo, pirronismo, Montaigne, justiça, direito

Resumo

O trabalho apresenta o que pode ser o papel do ceticismo para o direito no pensamento de Michel de Montaigne (1533-1592). Em primeiro lugar, discute a justiça através de uma atitude solipsista. Em seguida, identifica como pode ser configurado o direito a partir do ceticismo pirrônico do ensaísta. Argumenta-se que o ceticismo aparece como diagnóstico e como instrumento de intervenção pela justiça. Ao final do trabalho, apontamos o direito montaigniano como um instrumento de imperfeição contínua, desarticulada de qualquer base dogmática.

 

Biografia do Autor

Dalton Franco, Universidade Estácio de Sá

Doutor em Ciência Política, Teoria Política, pela Universidade Federal Fluminense (PPGCP-2009/2012), Mestre em Ciência Política, Teoria Política, pela mesma instituição (PPGCP-2006/2007) e Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (ICHS-2002/2005). Coordena o Laboratório John Rawls de Filosofia Pública e Ciência Política - Universidade Estácio de Sá 

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Publicado

2020-06-05

Como Citar

Franco, D. (2020). O ceticismo na justiça e no direito em Montaigne. REVISTA QUAESTIO IURIS, 13(01), 303–321. https://doi.org/10.12957/rqi.2020.44834