AUTOMUTILAÇÃO: O ENCONTRO ENTRE O REAL DO SOFRIMENTO E O SOFRIMENTO REAL
DOI:
https://doi.org/10.12957/polemica.2018.36069Resumo
Resumo: O presente artigo trata da prática de automutilação na adolescência como reflexo da impossibilidade de estruturação da cadeia significante. Partindo de considerações sobre as origens da terminologia mutilação, aborda-se a incidência de automutilação em adolescentes do sexo feminino, nas escolas dos anos finais do ensino fundamental, baseando as hipóteses levantadas na noção de angústia formulada por Lacan. Como tentativa de resgate genealógico do conceito de automutilação, este artigo reúne as concepções médicas, psiquiátricas e psicanalíticas, fomentando a interdisciplinaridade das investigações epistemológicas. São retomados pressupostos apresentados no DSM-5 e na CID-10, para fundamentar o lugar do Real no sofrimento real da adolescência.
Palavras-chave: Automutilação. Psicanálise. Contemporaneidade. Adolescência.
Abstract: The present article describes the practice of self cutting in adolescence as a return of the impossibility of structuring of the symbolic chain. On the basis of considerations about the etymological origins mutilation, discusses the incidence of cutting in female adolescents in schools of the basic education, stating the theory raised in the concept of anguish in Lacan. In an attempt to rescue the concept of self cutting, this article brings together the concepts medical, psychiatric and psychoanalytic fostering interdisciplinarity of research epistemological. Resumes premises of the DSM-5 and CID-10 to demonstrate the place of Real in the real suffering of the teenagers.
Keywords: Cutting. Psychoanalysis. Modernity. Adolescence.
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