MAIS UM PARA O LATTES! PARA QUEM ESCREVEMOS, AFINAL?

Autores

  • Fausto dos Santos Amaral Filho

DOI:

https://doi.org/10.12957/polemica.2018.39420

Resumo

Resumo: A partir do espanto causado pelo título dado por uma pesquisadora a uma publicação sua no facebookMais um para o Lattes! –, na qual comemorava o fato de ter publicado um capítulo em uma coletânea, o presente artigo procura refletir não apenas sobre a importância da leitura para a efetividade do escrito publicado, mas, sobretudo, busca entender a maneira pela qual o produtivismo acadêmico, claramente inspirado no modo de produção capitalista, vinculado ao sistema de avaliação dos Programas de Pós-graduação – que, por sua vez, privilegia o modelo quantificador das ciências objetificadoras –, acaba impondo aos pesquisadores uma visão deturpada das práticas acadêmicas, principalmente na área das ciências humanas e sociais que, a não ser por um desvio dos seus fundamentos, conseguem se enquadrar no modelo imposto.

Palavras-chave: Currículo Lattes. Produtivismo acadêmico. Avaliação. 

Abstract: Starting from the fright caused by the title chosen by a researcher in a facebook publication – One more to Lattes! –, when celebrating the fact of having published a chapter in a Compilation, the present text looks for thinking not only about reading relevance of the published article. Also, the text seeks for understanding the way academic productivism, which is inspired in capitalist mode of production and linked to evaluation system of post-graduation programs. These, by their turn, emphasize the quantifier model of objective sciences and impose a wrong point of view of academical practices, specially in Human and Social Sciences. Human and Social Sciences, unless through a deviation of their foundation, get to be framed to the imposed model.

Keywords: Currículo Lattes. Academial productivism. Evaluation.

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Publicado

2019-01-14

Como Citar

dos Santos Amaral Filho, F. (2019). MAIS UM PARA O LATTES! PARA QUEM ESCREVEMOS, AFINAL?. POLÊM!CA, 18(3), 001–012. https://doi.org/10.12957/polemica.2018.39420

Edição

Seção

QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS