FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA ESCOLAS RURAIS E A CERTIFICAÇÃO DOCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO EM 2010

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2021.55949

Palavras-chave:

Direitos sociais, Educação do campo, Escolas do campo, formação docente, certificação docente.

Resumo

Historicamente a educação do campo surgiu a partir de demanda das populações do campo envolvidas na luta pela terra, sobretudo a partir de meados da década de 1980, quando o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra – MST se organizou e vem se constituindo, de lá para cá, como uma força impulsionadora exercendo pressão sobre o Estado para a garantia de direitos sociais, tanto o de acesso à terra e melhoria nas condições de vida dos trabalhadores do campo, quanto de acesso à educação escolar. Deste modo, objetivamos discutir algumas iniciativas de formação docente para o trabalho nas escolas rurais bem como os níveis de certificação docente no estado de São Paulo no final da primeira década do século XXI. Para isso, lançamos mão de revisão bibliográfica articulada à análise estatística a partir dos Microdados do Censo Escolar de 2010 que foram extraídos com auxílio do Software SPSS. A partir disto, concluímos que ocorreram avanços nas condições de formação de professores que atuam nas escolas do campo, de modo geral, do início do século XX para cá. Entretanto, iniciativas específicas, identificadas com o trabalho e as lutas daqueles que vivem no campo ainda são pontuais e resultantes das lutas dos movimentos sociais do campo, que ganharam força sobremaneira a partir de meados da década de 1980, portanto em um período histórico recente.

Biografia do Autor

Jaqueline Daniela Basso, Professora adjunta da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul- Unidade Campo Grande

Professora Adjunta na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul- UEMS-Unidade Campo Grande. Professora colaboradora do Programa de Pós-Gradução Mestrado Profissional em Educação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Membro do Comitê Editorial da Revista Itinerarius Reflectionis- UFG. Doutora em Educação pela Universidade Federal de São Carlos, na linha Estado, Política e Formação Humana. Desenvolveu pesquisa de doutoramento na área de História da Educação acerca do Ruralismo Pedagógico no Estado de São Paulo nas décadas de 1930 e 1940 . Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos. Graduada em Pedagogia pela Universidade Camilo Castelo Branco (2008). Pesquisadora no Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação do Campo da Universidade Federal de São Carlos- GEPEC/ UFSCar e no Grupo Trabalho, Educação e Políticas Públicas G-TEPE/ UEMS. Coordenadora do GT Educação do eixo Impactos Sociais na Unirila, que agrega universidades do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile para o estudo das potencialidades e impactos sociais gerados pela implantação da Rila- Rota de Integração Latino- Americana, que interligará os quatro países envolvidos no projeto.

Maria Cristina dos Santos, Universidade Federal de São Carlos

Professora Associada no Departamento de Educação da Universidade Federal de São Carlos DED/UFSCar. Graduada em Ciências Sociais pela Associação Limeirense de Educação (1996) Mestre (2001) e Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2007). Pós-doutora em Educação ;Ambiente e Sociedade; linha de pesquisa 'Dinâmica socioeconômica nos Ambientes urbano e rural; pela Universidade Estadual de Goiás (2017). Pós-doutora em Educação pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (2017) Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação/UFSCar. Membro do Grupo de Pesquisa em Educação no Campo/GEPEC/UFSCar.

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Publicado

2021-05-21

Como Citar

Basso, J. D., & dos Santos, M. C. (2021). FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA ESCOLAS RURAIS E A CERTIFICAÇÃO DOCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO EM 2010. Periferia, 13(1), 259–278. https://doi.org/10.12957/periferia.2021.55949