Educação, memes e a categoria trabalho

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2019.35086

Palavras-chave:

Sociologia, Ensino Médio, Crise da Educação, Marxismo, Alienação, Meme

Resumo

Neste momento de crise da Educação, em que a realidade da Educação nos Colégios Estaduais da rede regular é extremamente dura, pretende-se investigar o uso de memes e outros elementos gráficos como recurso didático neste ambiente de dificuldades e desafios. Tenta-se construir um modus operandi para o uso da imagem (tão presente na sociedade), mas sem que se perca a riqueza do conteúdo da disciplina. Usa-se a teoria e método de István Mészáros, mas com a presença de outros momentos do marxismo. Neste estudo, o ser humano é compreendido enquanto um complexo de complexos, a saber, trabalho, pensamento e linguagem; mas este axioma lukacsiano é reposicionado pela crítica de Mészáros ao capital e sua sociabilidade caracterizada pela “autoalienação”. Desta perspectiva, fica claro que a Educação não deixa de ser a maneira que o indivíduo tem de direcionar sua capacidade de trabalho sobre si mesmo e, claro, também às instituições que fazem parte deste processo. Desta maneira, alcançamos uma aproximação maior entre o universo do educando e o do educador, demonstrando a capacidade dos recursos gráficos como catalisadores do Ensino. No ambiente da pós-modernidade e da revolução informacional com sua fluidez desconcertante, a imagem revelou-se um excelente recurso; mas vimos que ela demanda também que o educador saiba fazer uso dela.

Biografia do Autor

Eddie Francisco Manoel Ferreira Orsini, Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro

Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Especialista em Sociologia no Ensino Médio pelo Programa de Residência Docente da Pós-graduação do Colégio Pedro II.

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Publicado

2019-05-01

Como Citar

Orsini, E. F. M. F. (2019). Educação, memes e a categoria trabalho. Periferia, 11(2), 291–316. https://doi.org/10.12957/periferia.2019.35086