EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS E A POSSÍVEL CONTRIBUIÇÃO DA FORMAÇÃO EM PEDAGOGIA: DESAFIOS ATUAIS
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2016.27444Palabras clave:
surdez, pedagogia bilíngue, inclusão escolarResumen
DOI: 10.12957/periferia.2016.27444
Este artigo tem como objetivo trazer um recorte dos estudos empreendidos no trabalho de conclusão de curso de pedagogia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Problematizou-se a formação de pedagogos no que concerne a proposta curricular oferecida nas Universidades Federais do Estado de São Paulo. O intuito foi o de verificar se a proposta formativa atual visa atender a demanda legal do Decreto 5.626/05 em relação à formação de professores bilíngues nos anos iniciais. Analisou-se se a proposta curricular direciona a reflexão do ensino e da aprendizagem de pedagogos para uma atuação em salas língua de instrução Libras. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, com investigação do tipo descritiva de cunho documental. Sobre a pesquisa documental, os dados foram coletados a partir das grades e ementas das Universidades Federais do Estado de São Paulo dos cursos de Licenciatura em Pedagogia nas disciplinas relacionadas à Língua Brasileira de Sinais, balizados pelo Decreto 5.626/05 e a Política Nacional de Educação Especial (PNEE). Com os resultados observa-se que os cursos de formação de professores dos anos iniciais mantêm a lógica da educação inclusiva. As representações da surdez enquanto deficiência e da língua de sinais como instrumento emanam políticas formativas: como carga-horária mínima para a disciplina de Libras, nenhum direcionamento para a alfabetização de crianças surdas. Tal perspectiva fomenta a proposta de educação de surdos baseada pelo atendimento educacional especializado (AEE) e não pela lógica de salas bilíngues, Libras/ Língua Portuguesa.
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