O EMERGIR DA MEMÓRIA LITERÁRIA TROVADORESCA: A SUBJETIVIDADE LÍRICA EM “DEZ CHAMAMENTOS AO AMIGO”, DE HILDA HILST

Autores

  • Iara de Oliveira Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2019.37264

Palavras-chave:

Subjetividade, Memória, Tradição, Anacronismo.

Resumo

No poema “Dez chamamentos ao amigo”, o qual inicia o livro Júbilo, memória e noviciado da paixão (1974), a subjetividade lírica é constituída e marcada pela tradição literária das cantigas trovadorescas, haja vista que expõe suas angústias devido à indiferença e abandono por parte do amado. Em vista disso, o objetivo deste artigo é verificar como a subjetividade que se manifesta nesse conjunto de poemas dialoga e promove constantes rupturas com as cantigas de amigo, além de observar como a retomada do estado cantante dos poemas representa a evocação do que havia se perdido: a tradição oral da poesia. Para tanto, será realizada uma análise atenta de “Dez chamamentos ao amigo”. Para aprofundar as discussões propostas, a pesquisa recorre às contribuições teóricas de Giorgio Agamben (2009), Nelly Novaes Coelho (1991), Dominique Combe (2010) e outros.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Iara de Oliveira, Universidade Federal de Goiás

Graduada em Letras - Português (2014-2017) pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás (UFG). É mestranda em Estudos Literários pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística (PPGLL) da Universidade Federal de Goiás (UFG) e bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Downloads

Publicado

2019-07-15

Como Citar

DE OLIVEIRA, Iara. O EMERGIR DA MEMÓRIA LITERÁRIA TROVADORESCA: A SUBJETIVIDADE LÍRICA EM “DEZ CHAMAMENTOS AO AMIGO”, DE HILDA HILST. Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ, Rio de Janeiro, v. 18, n. 29, p. 509–527, 2019. DOI: 10.12957/palimpsesto.2019.37264. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/37264. Acesso em: 25 maio. 2025.