Arthur Schnitzler, o duplo de Freud, e o conceito de histeria em Senhorita Else e Crônica de uma vida de mulher
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2018.38358Palavras-chave:
Viena, histeria, Schnitzler.Resumo
No presente artigo, faz-se uso da literaturacomo lócus privilegiado de produção de
saberes, sem se opor à noção de verdade
ou de realidade. Nesse sentido, acredita-
se que a literatura antecipa saberes e dá
voz a discursos marginais. A cidade de
Viena da virada do século XIX para o XX
traduz o Zeitgeist (espírito da época), pois,
centro da modernidade artística, cultiva
grande interesse pelos temas do mundo
interior e apresenta, em seu
desenvolvimento social e arquitetônico,
modernidade e tradição. A decadência da
ordem imperial entra em choque com as
novas correntes de pensamento,
configurando um Ortgeist (espírito de
lugar) marcado pela ambivalência. Nesse
manancial, desenvolvem-se as obras de
Sigmund Freud (1856-1939) e Arthur
Schnitzler (1862-1931), este o duplo
(Doppelgänger) do Pai da Psicanálise. Na
obra de Schnitzler, o conceito de histeria
ganha voz e corpo nas personagens Else,
de Senhorita Else (1924), e Therese, de
Crônica de uma Vida de Mulher (1928).
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