O paradoxo em Clarice: paixão, vazios e choques
Mots-clés :
Paradoxos, Efeito Estético, Teoria Estética, Experiência LimiteRésumé
Este artigo analisa o uso do paradoxo no romance “A Paixão Segundo
G.H.” de Clarice Lispector como ferramenta que permite comunicar uma experiência
que está na fronteira da língua. Ele está divido em três partes principais: fundamentação
teórica, apresentação do romance e discussão acerca do paradoxo. O olhar teórico da
experiência limite é baseado nas descrições de Heidegger e Nietzsche, enquanto que o
olhar estético é baseado nas visões de Iser e Adorno. A partir da análise deste romance,
percebe-se que o paradoxo permite a expressão dessa experiência filosoficamente
delineada através de procedimentos estéticos específicos, como o choque adorniano e o
vazio de Iser.
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