Linha de fuga e desterritorialização na novela "Salón de Belleza", de Mario Bellatin

Autores

  • Maria Isabel Bordini Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2018.35397

Palavras-chave:

linha de fuga, desterritorialização, Mario Bellatin

Resumo

Este artigo pretende realizar uma leitura da novela Salón de belleza, do escritor mexicano Mario Bellatin, à luz das reflexões de Gilles Deleuze e Félix Guattari, mais especificamente a partir dos conceitos de linha de fuga e desterritorialização. Contudo, não se pretende instrumentalizar o pensamento de Deleuze & Guattari para proceder à análise literária e tampouco tomar o discurso literário como ilustração de conceitos filosóficos. Compreende-se, a partir do que preconiza o próprio Deleuze, que a relação entre a filosofia e as demais áreas do conhecimento, como a ciência, as artes e a literatura, não deve ser uma relação de um pensamento sobre algo, mas a de um pensamento com ou a partir. Desse modo, buscar-se-á apontar possíveis pontos de encontro entre o discurso filosófico e o literário, tendo em vista que ambos, ainda que utilizando procedimentos distintos, são instância de produção de conhecimento.

Biografia do Autor

Maria Isabel Bordini, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutoranda em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

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Publicado

2018-07-03

Como Citar

Bordini, M. I. (2018). Linha de fuga e desterritorialização na novela "Salón de Belleza", de Mario Bellatin. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 17(26), 656–669. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2018.35397