Jonson e Shakespeare: a noção de autoria no teatro inglês do início da Era Moderna

Autores/as

  • Amanda Fiorani Barreto Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2021.60107

Palabras clave:

Ben Jonson, Renascimento Inglês, William Shakespeare, autoria

Resumen

No início da Era Moderna inglesa, a colaboração foi a forma de produção textual dominante do teatro renascentista (MASTEN, 1997). O âmbito teatral desse período, portanto, apresenta um conceito bem diferente de autoria em comparação com o que temos atualmente (ORGEL, 1991). O presente artigo se propõe a discutir a noção de autoria dessa era, considerando de que forma Ben Jonson (1572-1637) e William Shakespeare (1564-1616) lidaram com essa questão durante as suas carreiras. Em meio a um contexto em que a colaboração era a prática predominante (WELLS, 2006; GIDDENS, 2010), ambos parecem ter encontrado formas diferentes, porém efetivas de afirmar a sua autoria. Dessa forma, este artigo busca discutir a noção de autoria do início da Era Moderna, levando em conta como esses autores, considerados por muitos os mais representativos do período, lidaram com essa questão.

Biografía del autor/a

Amanda Fiorani Barreto, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Graduação em Licenciatura Português-Inglês e respectivas literaturas e Tradução Inglês-Português pela PUC-Rio (2013-2019). Atualmente cursa mestrado em Estudos da Linguagem com bolsa de fomento FAPERJ 10 também pela PUC-Rio. A sua dissertação aborda a obra do dramaturgo Ben Jonson no Brasil, discutindo as suas traduções, adaptações e encenações em território nacional, além de considerar a sua recepção ao longo dos séculos.

Publicado

2021-09-16

Cómo citar

Fiorani Barreto, A. (2021). Jonson e Shakespeare: a noção de autoria no teatro inglês do início da Era Moderna. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 20(36), 529–541. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2021.60107