Infância, educação e precariedade em Jane Eyre, Agnes Grey e Wuthering Heights

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2021.57341

Palabras clave:

Infância, Era Vitoriana, Irmãs Brontë

Resumen

Este artigo propõe investigar as diferentes infâncias figuradas nas obras Agnes Grey (1847), de Anne Brontë (1820-1849), Jane Eyre (1847), de Charlotte Brontë e Wuthering Heights (1847), de Emily Brontë (1818-1848). Dado que as irmãs de Haworth viram de perto as opressões trazidas pela Revolução Industrial e, antes disso, as complicações da agricultura capitalista (EAGLETON, 2005a; WILLIAMS, 2011), os entrelaçamentos entre o contexto histórico no qual viveram e a criação ficcional de suas personagens infantis contribui para uma percepção mais refinada das respectivas precariedades (BUTLER, 2019) em jogo. Proponho, assim, que o ato de narrar tais infâncias, marcando-as materialmente quanto às suas distintas precariedades (BUTLER, 2019) expõe um sistema que precisa explorar os vulneráveis para que possa crescer.

Biografía del autor/a

Ana Cristina Faria Menezes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestranda do Programa de Pós Graduação em Letras da UERJ. Área de pesquisa: Literaturas de Língua Inglesa.

Publicado

2021-05-14

Cómo citar

Menezes, A. C. F. (2021). Infância, educação e precariedade em Jane Eyre, Agnes Grey e Wuthering Heights. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 20(35), 475–490. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2021.57341

Número

Sección

Estudos de Literatura