O irônico na concepção do amor em O Banquete, de Platão

Autores/as

  • Arinalva Paula dos Santos Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Palabras clave:

Amor, ironia, falta

Resumen

Este trabalho pretende ser uma leitura de O banquete, de Platão, cuja intenção é especular a respeito de como o amor parece ter sua concepção pela falta realizada tanto na figura de Sócrates, quanto na própria disposição discursiva da obra, através da observação de uma relação entre esses três aspectos que se ligam pelo tropo ironia. Contudo, este estudo não se apresenta como uma análise do que de irônico se manifesta na obra, mas sim procura pensar de que modo a ironia afigura-se como estrutura trópica que parece reger o texto. Compreendemos que estrutura trópica seja justamente essa realização do tropo, neste caso a ironia; dessa forma, é algo que define e delimita a estrutura textual em si. Assim, observaremos como o amor, demarcado pela falta, em O banquete, de Platão, a partir de uma estrutura trópica que tem a ironia por base, tem a sua compreensão dada ao longo dessa obra pelo próprio texto e pela figura de Sócrates, os quais parecem, em sua conformação, dar sentido e forma ao amor ali definido.

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Biografía del autor/a

Arinalva Paula dos Santos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestranda pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Publicado

2018-07-09

Cómo citar

DOS SANTOS, Arinalva Paula. O irônico na concepção do amor em O Banquete, de Platão. Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ, Rio de Janeiro, v. 8, n. 8, p. 1–12, 2018. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/35690. Acesso em: 24 may. 2025.

Número

Sección

Estudos livres