Entre o mel e o fel: análise do repertório simbólico de Uma abelha na chuva
Palabras clave:
Carlos de Oliveira, Uma abelha na chuva, Simbolismo, Neo-realismo, opressão.Resumen
Belíssimo documento literário sobre a pequena-burguesia portuguesa, Uma abelha na chuva (1953), de Carlos de Oliveira, dá-nos o privilégio de estar em contato com uma elaboração estética bastante sofisticada. Tal sofisticação, engendrada pelo apelo a recursos simbólicos requintados, faz desse romance um dos mais perfeitos de toda a história da literatura portuguesa. Cientes do refinamento estético de Carlos de Oliveira, objetivamos, neste estudo, analisar o simbolismo atrás do qual se escondem, em Uma abelha na chuva, questões cruciais para o neo-realismo português, como a opressão, a conscientização e/ou alienação da classe trabalhadora. Passando pelo enredo, pela onomástica e pela significativa presença na narrativa dos elementos água e abelha, buscaremos externar a concepção ideológica da obra, tomando por base o repertório simbólico que a mesma nos oferece.Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A revista Palimpsesto publica artigos e resenhas inéditos, referentes as áreas de Letras e Linguística. Publica volumes mistos e/ou temáticos, com artigos e resenhas em português, inglês, espanhol e francês.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Palimpsesto utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.