A SENSIBILIDADE INTERMIDIAL NA CONSTITUIÇÃO DOS SUJEITOS EM “COISAS QUE ACARINHO E ME MORREM ENTRE OS DEDOS”, DE DULCE MARIA CARDOSO
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2021.60038Palabras clave:
Dulce Maria Cardoso, intermidialidade, desautomatização da leitura, sensibilidade intermidial, gesto escrituralResumen
RESUMO: Buscamos, neste artigo, demonstrar como a narradora-personagem de “Coisas que acarinho e me morrem entre os dedos”, conto da autora portuguesa Dulce Maria Cardoso, constrói a si mesma e ao seu Outro a partir de fragmentos que fazem referências a serviços da ferramenta de busca Google e espaços pessoais na internet (blog e Facebook), evocando, pois, as novas mídias. Uma vez que esses fragmentos têm seu efeito potencializado ao serem escritos em uma fonte diferente daquela que é padrão no texto, eles geram pausas que desautomatizam (MARTONI, 2020) o que seria uma leitura convencional. Ao mesmo tempo, quando esses fragmentos são inseridos em meio ao parágrafo de narração da protagonista, passam a ser também a voz dela, em um movimento cuja descrição partirá aqui das noções de gesto escritural (DOMINGOS; JUNGBLUT, 2020) e sensibilidade intermidial (MARTONI, 2020).
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