Você não pode me pegar agora: A representação da metamorfose em “Entre as Folhas do verde O” de Marina Colasanti e “A Noiva do Tigre” de Angela Carter
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2025.86967Palabras clave:
metamorfose, Angela Carter, Marina Colasanti, contos de fadaResumen
Os contos de fadas, narrativas milenares, fazem parte do imaginário popular desde antes da sua consagração para o público no século XVII, com a publicação das obras da francesa Madame d'Aulnoy (1652-1705). Essas histórias andam de mãos dadas com a fantasia e a imaginação, utilizando elementos fantásticos para construir seus enredos. Dessa forma, a metamorfose, com seus diversos significados e representações ao longo da história, também se faz muito presente nesses contos. Logo, o objetivo deste trabalho é discutir como a metamorfose é apresentada nos contos “Entre as Folhas do Verde O”, de Marina Colasanti e “A Noiva do Tigre”, de Angela Carter, entendendo como as autoras utilizam essas transformações como forma de libertação e defesa do corpo feminino.
Descargas
Citas
BARRETO, Mêrivania Rocha. Metamorfose, alteridade e identidade nas narrativas do Circum-Roraima: a história do Timbó?. In: XIV Congresso Linguagens e Identidades Amazônicas: Caderno de Resumos. Rio Branco: Nepan Editora, 2020. p. 103-104.
BATISTA, Camila Aparecida Virgílio. Corpo que se (des) constrói: a metamorfose em “A companhia dos lobos” de Angela Carter. Universidade Federal de Goiás–Regional Catalão 18 a 20 de maio de 2016: 112.
CADEMARTORI, Ligia. O que é literatura infantil. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.
CARTER, Angela. A Câmara Sangrenta. Título original: The Bloody Chamber. Tradução: Adriana Lisboa. 1.ed. Porto Alegre: Dublinense, 2017.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Vários tradutores. 22. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008.
COCCIA, Emanuele. Metamorfoses. Rio de Janeiro: Dantes editora, 2020.
COHEN, Jeffrey Jerome. Pedagogia dos monstros: os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
COLASANTI, Marina. Uma ideia toda azul. 23. ed. São Paulo: Global, 2006.
DENOVAC, Adriano. A natureza é a igreja de Satã: e o feminino que nos olha por entre no filme Anticristo de Lars Von Trier. In: Cinema e Corpo. Soraia Chung Saura & Ana Cristina Zimmermann (orgs.). São Paulo: Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária – USP / Editora Laços, 2016.
ESTÉS, Clarissa Pinkola. Mulheres que correm com os lobos. Tradução: Waldéa Barcellos; consultoria da coleção, Alzira M. Cohen.Rio de Janeiro, Rocco, 2018.
FUNCK, Susana Bornéo. Crítica Literária Feminista: uma trajetória. 1. ed. Florianópolis: Insular, 2016. v. 1. 432p.
FUNCK, Susana Bornéo. Feminist Literary Utopias. Florianópolis, SC: Palotti, 1998. 86p.
GARCIA, Loreley Gomes. A Relação Mulher e Natureza: laços e nós enredados na teia da vida. Gaia Scientia (UFPB), v. 3, p. 13-21, 2009.
MELO, Alyne Maria da Silva; MONTEIRO, Rita de Cássia Fernandes. Perfeito é feito até o fim: a simbologia do cisne negro no conto Por duas asas de veludo de Marina Colasanti. Mosaico, São José do Rio Preto, v. 22, n. 01, p. 198-215, 2023.
ORTNER, Sherry Beth. Está a mulher para o homem assim como a natureza para a cultura?. Tradução: Cila Ankier e Rachel Gorenstein. In: BRANDÃO, Izabel et al. (Org.). Traduções da cultura: perspectivas críticas feministas (1970-2010). Florianópolis: EDUFAL, Editora da UFSC, 2017 [1974]. p. 91-123.
SANTOS, Carmem Sevilla Gonçalves dos. Teoria do efeito estético e teoria histórico-cultural: o leitor como interface. 64p. Tese (Doutorado em Teoria da Literatura) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.
SILVA, Edilane Ferreira da. A (re)visão dos contos de fadas de Marina Colasanti. Estudos Linguísticos e Literários, v. 1, p. 124-136, 2018.
SILVA, Edilane Ferreira da. Quem tem medo do essencialismo?: o ecofeminismo estratégico dos contos de fadas de Marina Colasanti. 2021. 161 f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) – Universidade Federal de Alagoas. Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística. Maceió, 2021.
VIVEIROS DE CASTRO. Eduardo. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, 2 (2), pp.115-144. Rio de Janeiro, 1996.
VIVEIROS DE CASTRO. Eduardo Viveiros de Castro: Entrevistas. Sztutman, Renato (Org.). Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2008.
WARNER, Marina. Da fera à loira: sobre contos de fadas e seus narradores. Tradução: Thelma Médici Nóbrega. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A revista Palimpsesto publica artigos e resenhas inéditos, referentes as áreas de Letras e Linguística. Publica volumes mistos e/ou temáticos, com artigos e resenhas em português, inglês, espanhol e francês.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Palimpsesto utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.