A autoficcionalidade e as subjetividades femininas em Uma família em Bruxelas (1998) e Notícias de casa (1976), de Chantal Akerman
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2024.75794Keywords:
Chantal Akerman, autoficcionalidade, subjetividade, cinema, literatura.Abstract
Este trabalho tem como objetivo analisar como se dá o processo autoficcional (eu-outro) e de que maneira as subjetividades femininas subvertem a hegemonia patriarcal nas obras Uma família em Bruxelas (1998) e Notícias de casa (1977), da cineasta belga Chantal Akerman (1950-2015). Nesse sentido, analisaremos as cartas presentes em seu filme, assim como fragmentos presentes em seu livro, a fim de identificar o movimento de construção dessas subjetividades, que levantamos como hipótese serem destoantes dos mitos e representações padronizadas vinculadas às mulheres.
Downloads
References
AKERMAN, Chantal. Uma família em Bruxelas. Tradução: Flora Sussekind e Ivone Margulies. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2017.
AKERMAN, Chantal. Tempo expandido. Evangelina Seiler, curadora. São Paulo: BEI; Rio de Janeiro: Oi Futuro, 2019.
ARFUCH, Leonor. O espaço biográfico. Tradução: Paloma Vidal. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2010.
AVELLAR, José Carlos. Cinema e Literatura no Brasil. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, Projeto Frankfurt, 1994.
BATAILLE, Georges. La felicidad, el erotismo y la literatura: Ensayos 1944-1961. Buenos Aires: Adriana Hidalgo Editora, 2001.
SEILER, Evangelina. Chantal Akerman: Tempo expandido. São Paulo: BEI; Rio de Janeiro: Oi Futuro, 2019.
FOUCAULT, Michel. Ética, sexualidade, política. Coleção Ditos e Escritos, vol. V. Rio de Janeiro: Forense universitária, 2006.
KLINGER, Diana. Escritas de si, escritas do outro. O retorno do autor e a virada etnográfica. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2007.
LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico. Tradução: Jovita Maria Gerheim Noronha. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.
MARGULIES, Ivone. Nada acontece: o cotidiano hiper-realista de Chantal Akerman. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2016.
NEWS from home. Direção: Chantal Akerman. França, Bélgica. Produção: Institut National de l'Audiovisuel (INA), Paradise Films, Unité Trois, Zweites Deutsches Fernsehen (ZDF), 1976. 1 DVD (85 min.).
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Mutações da literatura no século XXI. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
RIMBAUD, Arthur. Carta a Georges Izambard. Trad. Marcelo Jacques de Moraes. Alea: Estudos Neolatinos. 2006, v. 8, n. 1, pp. 154-163.
RODRIGUES, Ana Lucilia. Cinema e Psicanálise: a tela do feminino ao feminismo. São Paulo: nVersos Editora, 2019.
SUSSEKIND, FLORA. Margulies & Akerman. Cinema corpóreo e emergência do real. In: Nada acontece: o cotidiano hiper-realista de Chantal Akerman. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2016.
XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Palimpsesto journal publishes original articles and reviews in the field of Literature, Language and Linguistics. We also publish mixed and/or thematic issues, with articles and reviews in Portuguese, English, Spanish, and French.
Authors retain copyright and grant the journal the right of its first publication, with the work simultaneously licensed under Creative Commons Attributions License, which allows sharing of the work with an acknowledgement of authorship and initial publication in this journal.
Palimpsesto uses a Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional license.