Vozes de Tchernóbil: o registro cultural do “Homem de Tchernóbil”
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2018.38390Keywords:
literatura, memória, jornalismo literário, narrativa biográfica.Abstract
A jornalista e escritora bielorrussa
Svetlana Aleksiévitch reuniu em um ciclo
de obras a experiência de homens e
mulheres comuns que viram suas vidas se
transformarem completamente diante de
um evento traumático. A presença de
narrativas biográficas nessas obras é
relevante não só para entender os eventos
que marcaram a história da ex-União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS),
como para transmitir conhecimento
através dessas narrativas.
O presente artigo utilizou como base
teórica a abordagem que Walter Benjamin
emprega para defender a narrativa como
difusora de patrimônio cultural, buscando
compreender a atuação do leitor no que
diz respeito a sua receptividade às
narrativas presentes em Vozes de
Tchernóbil, livro que aborda a vida
daqueles que foram afetados pela enorme
dispersão de partículas radioativas na
atmosfera, após a explosão na usina
nuclear de Tchernóbil, reconhecendo
elementos textuais que contribuem para a
durabilidade da obra e transmissão do
patrimônio cultural após a catástrofe de
Tchernóbil.
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