Uma leitura do horror no Próximo Ocidente
Abstract
Estamos propondo uma partição do global que teria desenhado, após mais de quinhentos anos de luta simbólica, um mapa do mundo com um Próximo Ocidente (América Latina) e um Próximo Oriente — ambos sempre instáveis e problemáticos —, um Extremo Oriente conjurado pelo “orientalismo” que propõe Eduard Said, e um Extremo Ocidente (África) receptando o máximo horror da racionalidade ocidental. Para testar esta ficção geográfico-literária, focalizaremos as representações do horror em Joseph Conrad — a partir da leitura de Luiz Costa Lima — e em Esteban Echeverría — o poeta romântico argentino que, inadvertidamente, por volta de 1840, escreveu um texto que hoje é considerado o primeiro conto moderno da literatura na América Latina. A seguir, os inquietantes resultados, pois, como escreve Costa Lima a propósito de Conrad: Enquanto negócio, a decisão de escrever Nostromo não fora das melhores. À sua custa, Conrad aprenderia que, ao contrário da descoberta, a invenção de um país não é rentável.Downloads
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