Processos de estetização em A história secreta, de Donna Tartt

Ruan Felipe Madela Lima

doi:10.12957/palimpsesto.2025.86809

Autores

Ruan Felipe Madela Lima Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0009-0008-6329-8429

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2025.86809

Palavras-chave:

pós-autonomia, anestética, estética, contemporâneo, Donna Tartt

Resumo

Este artigo deseja analisar as maneiras com as quais os processos de estetização, como definidos por Josefina Ludmer em suas teorizações sobre a pós-autonomia do campo da literatura, influenciam a recepção de A história secreta (1992), romance de estreia da autora estado-unidense Donna Tartt. Levando em conta a influência ainda presente da obra, visamos entender como os parâmetros que marcaram a primeira resposta ao livro resultaram em um ressurgimento da obra dentro do movimento imagético presente nas redes sociais chamado de “dark academia”, entendendo também como as formas anestéticas, pautadas por Susan Buck-Morss, dão o entendimento atual do livro de Tartt, assim como ilustram a visão contemporânea de um campo literário pós-autônomo que deseja mascarar suas influências mercadológicas.

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Biografia do Autor

Ruan Felipe Madela Lima, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

É aluno de mestrado no Programa de Pós-Graduação de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em Literaturas de Língua Inglesa. É bolsista CAPES com pesquisa de foco interseccional envolvendo classe, sexualidade e estética nos romances Brideshead Revisited (1945), de Evelyn Waugh e The Secret History (1992), de Donna Tartt. É bacharel e licenciado em Letras – Inglês/Literaturas também pela UERJ e coorganizador do livro “Contemporaneidade em discurso: Contribuições da análise do discurso sobre questões do nosso tempo”.

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