A problemática da (in)definição do conto

Sidnei Luiz Flach

doi:10.12957/palimpsesto.2025.83301

Autores

Sidnei Luiz Flach Unioeste https://orcid.org/0009-0003-6256-7328

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2025.83301

Palavras-chave:

Conto, Conto moderno, Conto clássico

Resumo

O presente artigo busca refletir a respeito do gênero conto e seus limites imprecisos. Numa tentativa de delimitação das características essenciais do gênero, propomos compreendê-lo, inicialmente, como fruto da oralidade, de cunho sempre moralizante. Poe estabelece diretrizes para outra modalidade de conto: a unidade de efeito e sua consequente brevidade. Ademais, cria outra lógica para o conto: este passa a contar duas histórias: a aparente e uma segunda que vai sendo cifrada na primeira. Tchekhov transforma novamente a lógica do gênero, com seus finais abertos e tramas baseados no ser humano comum e em suas mazelas cotidianas. A partir de considerações quanto ao desenvolvimento histórico do gênero e ancorados em autores e teóricos do conto, tencionamos compreendê-lo enquanto gênero plural.

Biografia do Autor

Sidnei Luiz Flach, Unioeste

Possui graduação em Letras Português/Espanhol pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2004). Especialista em Literatura Brasileira e Arte (2005); Educação do campo (2014); Literatura brasileira (2024); Teoria da Literatura e Produção de texto (2024) e Literatura Contemporânea (2024). Professor da Educação Básica, é mestre pelo Mestrado Profissional em Letras – ProfLetras, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Atualmente é doutorando do PPGL da Unioeste, Cascavel, na linha de pesquisa: Literatura, memória, cultura e ensino.

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