A dessacralização no Auto da Compadecida: uma análise do teatro suassuniano e do filme de Guel Arraes

Autores

  • Alysson Jorge Alves de Andrade Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES https://orcid.org/0000-0002-6965-9538
  • Andrea Cristina Martins Pereira Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2023.76112

Palavras-chave:

Ariano Suassuna, Auto da Compadecida, Dessacralização, Guel Arraes, Literatura e Cinema

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar a dessacralização no Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna e no filme homônimo de Guel Arraes, discorrendo um pouco a respeito de originalidade e adaptação, temas importantes na construção do auto. A metodologia utilizada é de natureza bibliográfica crítica-teórica e videográfica e, como principais fundamentos, baseamo-nos em estudos de Mircea Eliade (2001), Margot Berthold (2004), José Carlos Avellar (2007) e Ariano Suassuna (2008). As análises constataram que a figura do Palhaço é muito importante para a realização do processo de dessacralização no auto; e por não estar presente na representação fílmica, devido à escolha do diretor Guel Arraes, faz com que o personagem João Grilo, no filme, tenha um papel de dessacralizar por meio de piadas com as figuras místicas e sagradas.

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Publicado

2023-08-23

Como Citar

Andrade, A. J. A. de, & Pereira, A. C. M. (2023). A dessacralização no Auto da Compadecida: uma análise do teatro suassuniano e do filme de Guel Arraes. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 22(42), 60–76. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2023.76112