O dizer cifrado na ditadura e as flechas selvagens e antifascistas nas artes dos anos 1970: diálogos possíveis
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2023.75966Palavras-chave:
Ditadura, selvagem, Artes, Água viva, Clarice Lispector.Resumo
O presente artigo trata das criações artísticas no contexto da ditadura civil-militar no Brasil. No estudo, analisamos as artes que se enveredaram no selvagem para responder às opressões conservadoras na década de 1970. Defendemos que tais revoltas radicais marcaram as obras nas suas particularidades políticas insurgentes, cujo uso de signos foram expressados cifradamente, muitas vezes, haja vista que a censura fazia parte das operações do regime ditatorial. Para isto, enfatizamos tais aspectos na escritura Água viva (1973), de Clarice Lispector (1920-1977), em diálogo com outras artes.
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