O dizer cifrado na ditadura e as flechas selvagens e antifascistas nas artes dos anos 1970: diálogos possíveis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2023.75966

Palavras-chave:

Ditadura, selvagem, Artes, Água viva, Clarice Lispector.

Resumo

 

O presente artigo trata das criações artísticas no contexto da ditadura civil-militar no Brasil. No estudo, analisamos as artes que se enveredaram no selvagem para responder às opressões conservadoras na década de 1970. Defendemos que tais revoltas radicais marcaram as obras nas suas particularidades políticas insurgentes, cujo uso de signos foram expressados cifradamente, muitas vezes, haja vista que a censura fazia parte das operações do regime ditatorial. Para isto, enfatizamos tais aspectos na escritura Água viva (1973), de Clarice Lispector (1920-1977), em diálogo com outras artes.  

 

Biografia do Autor

Fabrício Lemos da Costa, Universidade Federal do Pará

Graduado em Letras — Língua Portuguesa — pela Universidade Federal do Pará (2012), Mestre em Letras — Estudos Literários — pela Universidade Federal do Pará (PPGL/UFPA, 2020). Atualmente, é doutorando em Estudos Linguísticos e Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará (PPGL/UFPA).

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Publicado

2023-08-23

Como Citar

Costa, F. L. da. (2023). O dizer cifrado na ditadura e as flechas selvagens e antifascistas nas artes dos anos 1970: diálogos possíveis. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 22(42), 312–333. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2023.75966