A maçã no escuro, de Clarice Lispector: a leitura epistolar de Fernando Sabino e a questão do “tom conceituoso” e da emoção
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2022.66118Palavras-chave:
A maçã no escuro, Clarice Lispector, Fernando Sabino, “Tom Conceituoso”, Emoção.Resumo
RESUMO
Este trabalho pretende refletir sobre a leitura de A maçã no escuro (1961), de Clarice Lispector (1920-1977), por Fernando Sabino (1923-2004). Essa recepção resultou numa contribuição realizada por meio de cartas trocadas pelos escritores entre Washington e Rio de Janeiro. Tratam-se de diálogos epistolares importantes na história do romance, pois neles se justificam mudanças textuais, como título, prefácio e trechos, os quais evidenciaram o que Sabino explicou ser um “tom conceituoso” na narrativa. Além disso, pelas cartas, é possível problematizarmos o aspecto da emoção, em que Clarice vai expor em suas correspondências, e que discutiremos a partir de seu projeto literário. Para este artigo, recorremos às reflexões de Nascimento (2012, 2021), Benjamin (2019) e Didi-Huberman (2021).
Palavras-chave: A maçã no escuro, Clarice Lispector, Fernando Sabino, “Tom Conceituoso”, Emoção.
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