Selva trágica e o subdesenvolvimento brasileiro: um diálogo estético-político entre o romance de Hernani Donato e o filme de Roberto Farias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2021.60130

Palavras-chave:

Crítica cultural materialista, Selva trágica, romance social brasileiro, Cinema Novo.

Resumo

Este artigo analisa comparativamente o romance  Selva trágica (1959), escrito por Hernani Donato, e o filme homônimo (1964), dirigido por Roberto Farias, visando compreender o modo como as obras literária e cinematográfica tematizam o subdesenvolvimento brasileiro, a partir dos parâmetros formais do romance social e do realismo cinematográfico que caracteriza o início do Cinema Novo. Em geral, procuramos demonstrar como as obras dialogam com as questões políticas e ideológicas de seu momento histórico, a partir da especificidade de cada linguagem e campo artístico. Para tanto, embasamo-nos na crítica cultural materialista, sobretudo em Cevasco (2013), Jameson (1992) e Eagleton (1978), como também em estudiosos do período histórico abordado e em teóricos do cinema e da literatura.

Biografia do Autor

Volmir Cardoso Pereira, UEMS

Doutor em Estudos Literários pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e professor adjunto nos cursos de Letras da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).

Crisrober Dos Santos Silva, UEMS

Mestre em Letras pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)

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Publicado

2021-09-16

Como Citar

Pereira, V. C., & Silva, C. D. S. (2021). Selva trágica e o subdesenvolvimento brasileiro: um diálogo estético-político entre o romance de Hernani Donato e o filme de Roberto Farias. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 20(36), 606–629. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2021.60130