Sentidos alegóricos da dialética sujeito-objeto na modernidade: o duplo em “A Caverna”, de Saramago
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2020.42978Palabras clave:
Literatura portuguesa, subjetividade e alteridade, sujeito na modernidade,Resumen
O presente artigo apresenta uma interpretação da obra “A Caverna”, do autor português José Saramago, baseada no seu caráter alegórico e na sua possível ilustração do movimento histórico de constituição da subjetividade no âmbito da modernidade. Para isso, nos valemos das reflexões de Bakhtin acerca da formação da subjetividade a partir da relação dialética eu e outro, relação que aborda o fundo temático literário: o duplo, antes explorado em diversos exemplares da literatura ocidental. Valemo-nos também do conceito de alegoria em Benjamin, que postula, a partir da unidade entre forma e conteúdo da obra literária, uma interação entre a figura particular e seu possível sentido geral e representativo. A partir dessas e outras ferramentas críticas e teóricas, interpretamos o destino de Cipriano Algor, protagonista de “A Caverna”, como ilustrativo do modo como o sujeito moderno é silenciado e marginalizado no interior da dinâmica capitalista a partir da dialética sujeito-objeto.
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