Das propostas em torno da parassíntese: um problema do rótulo ou de conceituação?
Palavras-chave:
Circunfixação, grupos en-X-ar, fonologia lexicalResumo
Neste trabalho, serão discutidas, com base em compêndios gramaticais e na literatura lexical, as várias propostas para a descrição morfológica da parassíntese. As vantagens e desvantagens de adotar cada uma das hipóteses serão apresentadas, dando um maior realce à proposta de circunfixação, que parece dar o melhor tratamento aos dados. Será utilizado o conceito de morfes descontínuos, que são formas que se dividem para a inserção de uma outra forma em seu interior. No caso da circunfixação, a base (como barco) seria o “recheio” (de embarcar) inserido entre o circunfixo en-X-ar. Diante desse quadro, a validade da proposta será evidenciada através de uma análise que leve em consideração os aspectos morfológicos, sintáticos e também semânticos do processo derivacional em questão. Faremos, além disso, um estudo de dados formados pelo circunfixo en-X-ar (como embarcar, enrolar, ensaboar) tomando por base a Fonologia Lexical. Para tanto, abordaremos a noção de léxico estratificado e o que isso implica na adoção da hipótese de circunfixação.Downloads
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