O paradoxo em Clarice: paixão, vazios e choques

Autores

  • Roy Frankel UERJ

Palavras-chave:

Paradoxos, Efeito Estético, Teoria Estética, Experiência Limite

Resumo

Este artigo analisa o uso do paradoxo no romance “A Paixão Segundo
G.H.” de Clarice Lispector como ferramenta que permite comunicar uma experiência
que está na fronteira da língua. Ele está divido em três partes principais: fundamentação
teórica, apresentação do romance e discussão acerca do paradoxo. O olhar teórico da
experiência limite é baseado nas descrições de Heidegger e Nietzsche, enquanto que o
olhar estético é baseado nas visões de Iser e Adorno. A partir da análise deste romance,
percebe-se que o paradoxo permite a expressão dessa experiência filosoficamente
delineada através de procedimentos estéticos específicos, como o choque adorniano e o
vazio de Iser.

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Publicado

2013-06-10

Como Citar

Frankel, R. (2013). O paradoxo em Clarice: paixão, vazios e choques. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 12(16), 154–180. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/34851

Edição

Seção

Estudos livres