Ocupar (não) é crime: o jogo político dos sentidos no acontecimento das ocupações estudantis de 2016
Palavras-chave:
Ocupações estudantis, confronto discursivo, movimento de significação.Resumo
O artigo apresenta uma abordagem discursiva sobre o acontecimento das ocupações estudantis ocorridas no Brasil em 2016, a partir da análise de recortes referentes a dois vídeos que tratam da manifestação, sendo um representativo da posição do movimento estudantil, e outro da posição da mídia tradicional. Nosso objetivo é expor movimentos de significação (ORLANDI, 2007) que caracterizam o discurso das e sobre as ocupações, bem como compreender os processos de legitimação e deslegitimação implicados nesses discursos. O trabalho se ancora teoricamente na Análise de Discurso, explorando a s relações entre interpretação e ideologia (ORLANDI, 2012), bem como os conceitos de efeito metafórico (PÊCHEUX, 2014[1969]) e de política do silêncio (ORLANDI, 1993). A análise do corpus demonstra que o jogo político de disputa pelos sentidos que marcou o acontecimento das ocupações se constitui de forma polêmica pelos deslizamentos de sentido “ocupação/luta” e “ocupação/crime”.
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