Conservar o quê? Do cultivo de margens por entre as rachaduras dos muros

Autori

  • Adrielly Selvatici Santos Psicóloga, Mestre em Psicologia Institucional pelo PPGPSI /UFES
  • Janaína Mariano César Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Luciana Vieira Caliman Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61859

Parole chiave:

conservadorismo, processos de subjetivação, estrangeiro, outrem, em casa.

Abstract

O presente artigo insere-se no campo de estudos da produção de subjetividade e visa problematizar a construção, em nossas sociedades atuais, de modos de subjetivação nomeados aqui como conservadoristas e/ou emparedantes. A partir da interlocução com Foucault, Guattari e Deleuze busca traçar linhas de compreensão acerca das forças de produção desses modos de subjetivação no contexto do Capitalismo Mundial Integrado (CMI) e suas políticas de massificação, bem como acerca de seus efeitos adoecedores, que se manifestam em discursos/práticas de ódio em relação às expressões estrangeiras. Traçamos a pergunta “Conservar o que?”, como um exercício de escuta para invenção de saídas ao conservadorismo como força reativa, visando compreender o que é necessário conservar para que as vidas se expressem no mundo em seu caráter de variação. Com Derrida, entende-se assim a importância da conservação de um “em casa” para a vivência de um mundo compartilhado através da margem outrem.

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Pubblicato

2021-08-27

Come citare

SANTOS, Adrielly Selvatici; CÉSAR, Janaína Mariano; CALIMAN, Luciana Vieira. Conservar o quê? Do cultivo de margens por entre as rachaduras dos muros. Mnemosine, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, 2021. DOI: 10.12957/mnemosine.2021.61859. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/61859. Acesso em: 22 mag. 2025.

Fascicolo

Sezione

Parte Especial - Dossiê: Metodologias em ato no campo das ciências humanas

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