Conservar o quê? Do cultivo de margens por entre as rachaduras dos muros
DOI:
https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61859Palabras clave:
conservadorismo, processos de subjetivação, estrangeiro, outrem, em casa.Resumen
O presente artigo insere-se no campo de estudos da produção de subjetividade e visa problematizar a construção, em nossas sociedades atuais, de modos de subjetivação nomeados aqui como conservadoristas e/ou emparedantes. A partir da interlocução com Foucault, Guattari e Deleuze busca traçar linhas de compreensão acerca das forças de produção desses modos de subjetivação no contexto do Capitalismo Mundial Integrado (CMI) e suas políticas de massificação, bem como acerca de seus efeitos adoecedores, que se manifestam em discursos/práticas de ódio em relação às expressões estrangeiras. Traçamos a pergunta “Conservar o que?”, como um exercício de escuta para invenção de saídas ao conservadorismo como força reativa, visando compreender o que é necessário conservar para que as vidas se expressem no mundo em seu caráter de variação. Com Derrida, entende-se assim a importância da conservação de um “em casa” para a vivência de um mundo compartilhado através da margem outrem.Descargas
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Publicado
2021-08-27
Cómo citar
SANTOS, Adrielly Selvatici; CÉSAR, Janaína Mariano; CALIMAN, Luciana Vieira. Conservar o quê? Do cultivo de margens por entre as rachaduras dos muros. Mnemosine, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, 2021. DOI: 10.12957/mnemosine.2021.61859. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/61859. Acesso em: 22 may. 2025.
Número
Sección
Parte Especial - Dossiê: Metodologias em ato no campo das ciências humanas
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