Põe o retrato do velho, tira o retrato do velho. O movimento sindical e o fim da Era Vargas: uma avaliação

Autores

  • Eulálio Maria Lahmeyer Lobo Universidade Federal Fluminense; Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Eduardo Navarro Stotz Fundação Oswaldo Cruz

Palavras-chave:

Movimento Operário, Era Vergas, Regulação Institucional, Debates Historiográficos

Resumo

O presente artigo discute os principais pontos controvertidos de teses que tratam dos movimentos do operariado e dos trabalhores brasileiros, com as peculiaridades e processos de descontinuidade e continuidade que o caracterizam, durante parte do século XX. E, também explora determinadas relações entre mercado e Estado, caracterizadas pelo "modelo varguista de desenvolvimento", discutindo esta ideia tal como se manifesta no âmbito do mercado de trabalho e de sua regulação institucional, nos vários momentos do movimento operário e dos trabalhadores, mantendo como ponto central de referência a Era Vargas.

Biografia do Autor

Eulálio Maria Lahmeyer Lobo, Universidade Federal Fluminense; Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora Emérita da Universidade Federal Fluminense. Professora Emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Eduardo Navarro Stotz, Fundação Oswaldo Cruz

Professor Titular da Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública. Doutor em Saúde Pública pela Fiocruz; Mestre em História pela Universidade Federal Fluminense; graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Referências

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Como Citar

Lobo, E. M. L., & Stotz, E. N. (2014). Põe o retrato do velho, tira o retrato do velho. O movimento sindical e o fim da Era Vargas: uma avaliação. Revista Maracanan, 2(2), 114–152. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/70512