The distance between the ephemeral city and the memory of the stones: architecture and hierarchy in Rio de Janeiro during the reign of Dom João
DOI:
https://doi.org/10.12957/revmar.2018.33640Keywords:
Ephemeral Architecture, Hierarchy, Rio de Janeiro, Reign of Dom JoãoAbstract
The article discusses the use of ephemeral architecture as means of consolidating the Court Society in Rio de Janeiro during the reign of Dom João. Regarding these manifestations in their dialogue with the Baroque, we defend the existence of a hierarchical relationship between the ideal city, manifested in ephemeral apparatuses, and the material one. This, the dark city, of the physical and social inaccuracies, of the noises and bad smell; that, the illuminated city, of the symmetrical and hierarchical ordering of spaces and bodies, of music and perfume. The comparison between both, regarding their limits and intersections, determines the route followed by the text.References
ARGAN, Giulio Carlo. Imagem e persuasão: ensaios sobre o barroco. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
ÁVILLA, Affonso. Festa barroca: ideologia e estrutura. In: PIZARRO, Ana. América Latina: palavra, literatura e cultura. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1993.
BARRA, Sérgio Hamilton da Silva. Entre a corte e a cidade: o Rio de Janeiro no tempo do Rei (1808-1821). Rio de Janeiro: José Olympio, 2008.
BRESCIA, Rosana Marreco. Le Théâtre de l’Éphémère au XVIIIe siècle en Amérique Portugaise: fêtes publiques et représentations théâtrales. Caravelle, n. 100, 2013. Disponível em: http://journals.openedition.org/caravelle/220. Acesso em: 14 jun. 2018.
CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
CARVALHO, Marieta Pinheiro de. Uma ideia ilustrada de cidade: as transformações urbanas no Rio de Janeiro de d. João VI (1808-1821). Rio de Janeiro: Odisséia, 2008.
CAVALCANTI, Nireu. O Rio de Janeiro setecentista: a vida e a construção da cidade da invasão francesa até a chegada da Corte. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
CIRAFICI, Alessandra. De la machine de la fête baroque à la performance urbaine: éphémère éternel. Ambiances, n. 3, 2017. Disponível em: http://journals.openedition.org/ambiances/991>. DOI: <10.4000/ambiances.991. Acesso em: 14 jun. 2018.
COARACY, Vivaldo. Memórias da cidade do Rio de Janeiro. Belo Horizonte; São Paulo: Itatiaia; Ed. USP, 1988.
COUSTET, Robert. Grandjean de Montigny, urbanista. In: Uma cidade em questão I: Grandjean de Montigny e o Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: PUC; FUNARTE; Fundação Roberto Marinho, 1979.
DIAS, Elaine. Correspondência entre Joachim Le Breton e a corte portuguesa na Europa. O nascimento da Missão Artística de 1816. Anais do Museu Paulista, São Paulo, vol. 14, n. 2, jul.-dez. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142006000200009. Acesso em: 14 jun. 2018.
ELIAS, Norbert. A sociedade de corte. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
ENDERS, Armelle. A história do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Gryphus, 2009.
FERNANDES, Cybele Vidal Neto. Festas reais em Portugal e no Brasil Colônia: organização, sentido, função social. Arte & ensaios, Revista do PPGA/EBA/UFRJ, Rio de Janeiro, n. 23, nov. 2011.
GERSON, Brasil. História das ruas do Rio: e da sua liderança na história política do Brasil. Rio de Janeiro: Lacerda Ed., 2000.
LESSA, Carlos. O Rio de todos os Brasis. Rio de Janeiro: Record, 2001.
LIMA, Oliveira. D. João VI no Brasil. Rio de Janeiro: Topbooks, 1996.
LIMA, Valéria. La difficile réception de la tradition académique française au Brésil. Figura – Studi sull’immagine nella tradizione classica, n. 2, 2014. Disponível em: http://figura.art.br/2014_13_dias.html. Acesso em: 14 jun. 2018.
LIMA, Valéria. Uma viagem com Debret. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
MALERBA, Jurandir. A corte no exílio: civilização e poder no Brasil às vésperas da independência (1808-1821). São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
MARAVALL, José Antonio. A cultura do Barroco: análise de uma estrutura histórica. São Paulo: Ed. USP, 1997.
MELLO JUNIOR, Donato. Rio de Janeiro: planos, plantas e aparência. Rio de Janeiro: Edição da Galeria de Arte do Centro Empresarial Rio, 1988.
MIGLIACCIO, Luciano. Festa e imagem da cidade na Itália barroca. Rua, Campinas, n. 2, 1996.
MOTTA, Marly Silva da. Rio, cidade-capital. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
MUMFORD, Lewis. A cidade na história. Belo Horizonte: Itatiaia, 1965.
PAZ, Daniel. Arquitetura efêmera ou transitória. Esboços de uma caracterização. Arquitextos, São Paulo, ano 09, n. 102.06, Vitruvius, nov. 2008. Disponível em: http://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.102/97. Acesso em: 12 abr. 2018.
PEDREIRA, Jorge; COSTA, Fernando Dores. D. João VI. Lisboa: Círculo de Leitores, 2006.
RODRIGUES, Antônio Edmilson Martins. Em algum lugar do passado. Cultura e história na cidade do Rio de Janeiro. In: AZEVEDO, André Nunes de (org.). Rio de Janeiro: capital e capitalidade. Rio de Janeiro: Departamento Cultural/NAPE/DEPEXT/SR-3/UERJ, 2002.
SANTOS, Afonso Carlos Marques dos. O paço da cidade: biografia de um monumento. In: CAVALCANTI, Lauro (org.). Paço Imperial. Rio de Janeiro: Sextante Artes, 1999.
SANTOS, Luís Gonçalves dos. Memórias para servir à história do Reino do Brasil. Rio de Janeiro: Zelio Valverde, 1943.
SOUZA, Maria Beatriz de Mello. Três monumentos, três artistas, três reinos, um rei: as obras de aclamação real de D. João VI (Rio de Janeiro, 1818). 180 anos de Escola de Belas Artes – Anais do Seminário EBA 180. Rio de Janeiro: UFRJ, 1997.
WILCKEN, Patrick. Império à deriva: a corte portuguesa no Rio de Janeiro, 1808-1821. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The copyrights of originals and translations published are automatically assigned to Revista Maracanan. The information contained in this papers are the sole responsibility of the authors.
The Copyright of the published articles belong to Revista Maracanan, with works simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License, which allows the sharing of work with mandatory recognition of authorship and initial publication in this journal, under the same license and for non-commercial purposes.
The Revista Maracanan is licensed with a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Internacional License.