A Colônia Juliano Moreira e seus homens "desviantes" (1930-1945)
DOI:
https://doi.org/10.12957/revmar.2017.28557Palavras-chave:
Colônia Juliano Moreira, História da Psiquiatria, Doença Mental, Doença do Trabalho, MasculinidadesResumo
Esta nota visa analisar as fichas de observação masculinas da Colônia Juliano Moreira entre os anos de 1930 e 1945, buscando entre elas indícios de internação por doença do trabalho ou homossexualidade com o objetivo de confrontá-las com o contexto de higiene social e de uma construção do modelo de masculinidade que caracterizaria o Governo de Getúlio Vargas. Sob a marca de uma análise ainda parcial, apresentaremos as dificuldades da pesquisa e as especificidades de trabalhar com material de ordem médica, além de apontar como a ciência higienista influenciou sobre o modelo de gênero masculino estabelecido nesse período e a concomitante exclusão dos que se desviassem deste modelo.Palavras-chave: Colônia Juliano Moreira, história da psiquiatria, doença mental, doença do trabalho, masculinidades.Referências
BADINTER, Elisabeth. XY: sobre a identidade masculina. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
CORBIN, Jean-Jacques Courtine; VIGARELLO, Georges. História da Virilidade: a virilidade em crise? Séculos XX-XXI. Vol. 3. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à Revista Maracanan o direito de publicação, sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os dados e conceitos abordados são da exclusiva responsabilidade do autor.
A Revista Maracanan está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.