Ler o céu para dimensionar o espaço: demarcações de fronteiras na Amazônia em fins do século XVIII

Autores

  • Simei Maria de Souza Torres Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2016.24688

Resumo

Este trabalho analisa o processo de demarcações das fronteiras entre os domínios portugueses e espanhóis na América, mais especificamente na Amazônia, oriundo do Tratado Preliminar de Limites de Santo Ildefonso (1777). Dentre as três etapas que constituem o estabelecimento de uma fronteira política – definição, delimitação e demarcação – privilegiamos a terceira, a demarcação, nesta fase, fundamentalmente física e técnica, os agentes demarcadores procuram interpretar e aplicar no terreno as intenções dos negociadores. A fronteira deixa a esfera das abstrações políticas, sutilezas diplomáticas e representações gráficas para defrontar-se com a realidade cotidiana dos trabalhos de campo, momento do confronto entre o concebido e o possível.

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Publicado

2016-07-30

Como Citar

TORRES, Simei Maria de Souza. Ler o céu para dimensionar o espaço: demarcações de fronteiras na Amazônia em fins do século XVIII. Revista Maracanan, Rio de Janeiro, Brasil, n. 15, p. 94–118, 2016. DOI: 10.12957/revmar.2016.24688. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/24688. Acesso em: 1 dez. 2025.