“On regarde, on a compris”: Daumier e a caricatura. Arte, modernidade e imprensa

Autores

  • Laura Moutinho Nery Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2014.13750

Resumo

Quando Charles Baudelaire publicou o ensaio Da essência do riso e, de um modo geral, do cômico nas artes plásticas, em 1855, diversos compêndios sobre a caricatura estavam disponíveis para o público interessado, registrando a história das imagens satíricas por meio de temas como a política, a religião e os costumes. Com a publicação destes ensaios, Baudelaire abre novo caminho, revelando a importância da ‘arte menor’ do caricaturista – carro-chefe de uma imprensa militante – na experiência do que viria a designar a Modernidade. Neste cenário, ganha destaque o pintor e desenhista Honoré Daumier (1808-1879), que elevou a sátira gráfica ao patamar da grande arte e, simultaneamente, estabeleceu sua força como arma de crítica social e política.

Biografia do Autor

Laura Moutinho Nery, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora visitante do departamento de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), especialista em charge e caricatura, e autora de Cenas da vida carioca: o Rio de Janeiro de Raul Pederneiras (no prelo).

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Publicado

2014-11-26

Como Citar

Nery, L. M. (2014). “On regarde, on a compris”: Daumier e a caricatura. Arte, modernidade e imprensa. Revista Maracanan, 10(10), 64–77. https://doi.org/10.12957/revmar.2014.13750