A Oficina Sanitária Pan-americana e a cooperação internacional na educação superior de enfermeiras no Brasil: 1942-1959

Autores

  • André Luiz Vieira Campos Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2012.12783

Resumo

Este artigo analisa a cooperação internacional da Oficina Sanitária Pan-Americana na educação superior de enfermeiras no Brasil. Em 1942 a Oficina iniciou um programa, junto aos países latino-americanos, para criar escolas nos padrões internacionais do Conselho Superior de Enfermeiras.  Este programa se institucionalizou e expandiu-se na administração de Fred Soper (1947-1957), como diretor da Organização Pan-Americana de Saúde.  A ação da Oficina, entretanto, não deve ser vista como uma imposição do “centro” para a “periferia”, mas também a partir dos interesses dos Estados nacionais do subcontinente, bem como dos grupos profissionais diretamente envolvidos na cooperação em saúde. A partir de 1959, a Oficina mudou sua orientação, passando a privilegiar a formação de pessoal de nível médio (auxiliares de enfermagem), ao invés da formação de enfermeiras de nível universitário.

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Publicado

2012-12-31

Como Citar

Campos, A. L. V. (2012). A Oficina Sanitária Pan-americana e a cooperação internacional na educação superior de enfermeiras no Brasil: 1942-1959. Revista Maracanan, 8(8), 287–307. https://doi.org/10.12957/revmar.2012.12783