Iza e a “Fé nas maluca”:

amor-próprio como estratégia de autodefinição e renascimento em um videoclipe

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2024.81353

Resumo

Ao analisar o amor-próprio a partir de um compromisso que parte da ação de um fazer e um refazer-se consigo mesme/mesma/mesmo, bell hooks (2021) tensiona os imaginários que banalizam a construção identitária proposta por essa modalidade do amor. Destacando o poder da autodefinição como um Collins (2019) possibilitador para  o desenvolvimento do amor-próprio, sugerimos observar a representação do enfrentamento a normas patriarcais da branquitude realizado pela cantora brasileira mulher negra cisgênero Iza na produção do álbum AFRODHIT, lançado em 2023. Tomando como obra de análise o videoclipe/ curta-metragem “Fé nas maluca”,  propõe-se observar como a produção parte da desconstrução do mito da Vênus para exaltação da liberdade de mulheres que não se acorrentam pela catexia (hooks, 2021).

Palavras-chave: amor-próprio; mulheres negras; videoclipe

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Biografia do Autor

Nayara Luiza de Souza, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutoranda em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais.  Integrante dos grupos de pesquisa Insurgente (UFMG) e GEDIS (UFU). Pesquisa Gênero, Raça e Racialidade, Decolonialidade, Jornalismo, Narrativas Negras e o Pensamento Feminista Negro.

Marco Túlio Câmara, Universidade Federal do Tocantins

Professor no curso de Jornalismo da UFT. Doutor em Linguística Aplicada pela Unicamp. Integrante dos grupos de pesquisa em Mídia, Discurso, Tecnologia e Sociedade (MíDiTeS - Unicamp) e Coletivo de Estudos das Diversidades Audiovisuais (OutroCampo - UFT)

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Publicado

2024-11-21

Como Citar

DE SOUZA, Nayara Luiza; PENA CÂMARA, Marco Túlio. Iza e a “Fé nas maluca”: : amor-próprio como estratégia de autodefinição e renascimento em um videoclipe . Logos, Rio de Janeiro, v. 31, n. 2, 2024. DOI: 10.12957/logos.2024.81353. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/logos/article/view/81353. Acesso em: 17 jul. 2025.

Edição

Seção

"Amor da cabeça aos pés" (vol. 2): "Lésbicas devem voltar à torre"