Fantasmagorias da escravidão no cinema brasileiro: anacronismos e sobrevivências de um passado traumático
DOI:
https://doi.org/10.12957/logos.2021.61742Palavras-chave:
Cinema brasileiro, Memória, EscravidãoResumo
Neste estudo, discutimos representações de memórias da escravidão propostas por dois filmes brasileiros realizados em 2020: “Todos os mortos” (Caetano Gotardo e Marco Dutra) e “A morte branca do feiticeiro negro” (Rodrigo Ribeiro). Valendo-se de fantasmagorias, ambos tratam, cada qual à sua maneira, do passado colonial e racista e, sobretudo, de seus resquícios e permanências no presente. Considerando as noções de anacronismos, sobrevivências e fantasmas exploradas por Georges Didi-Huberman, em diálogo com o pensamento de Walter Benjamin, analisamos aspectos estéticos, narrativos e políticos desses filmes. Assim, problematizamos as maneiras de representar a escravidão no cinema brasileiro frente a um passado traumático e a um presente negacionista.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2022-02-22
Como Citar
CAPANEMA, Letícia Xavier de Lemos. Fantasmagorias da escravidão no cinema brasileiro: anacronismos e sobrevivências de um passado traumático. Logos, Rio de Janeiro, v. 28, n. 3, p. 17, 2022. DOI: 10.12957/logos.2021.61742. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/logos/article/view/61742. Acesso em: 9 maio. 2025.
Edição
Seção
Dossiê 'Espessuras Temporais da Comunicação: transformações, resistências, arcaísmos, lutas'
Licença
1. Os textos serão revisados e poderão sofrer pequenas correções ou cortes em função das necessidades editoriais, respeitado o conteúdo.
2. Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade dos autores.
3. É permitida a reprodução total ou parcial dos textos da revista, desde que citada a fonte.
2. Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade dos autores.
3. É permitida a reprodução total ou parcial dos textos da revista, desde que citada a fonte.
4. A Revista Logos se reserva o direito de não permitir alterações no documento original submetido pelo Autor, uma vez avaliado ou em fase de avaliação ou de edição.
5. A Revista Logos não se responsabiliza por eventual indicação errada ou fraudulenta de autoria e co-autoria.