Suzane is The New Black
DOI:
https://doi.org/10.12957/logos.2018.28716Palabras clave:
Suzane Von Richthofen, representação, narrativa, crime, fait-divers, monstruosidadeResumen
Neste artigo vamos falar sobre a exploração midiática do fait-divers através das histórias narrativas da presidiária Suzane, visto que, ela é a representação social no Brasil do que conhecemos como monstruoso, alguém que cometeu grande atrocidade contra o pilar da ordem social, a família. Ainda que vista como monstro desde seu ato assassino repousa sobre ela um mecanismo eficaz de manutenção da emoção e respiração do público de massa que acompanha seu caso sempre em alta tensão. Assim como nas séries de TV, especialmente em Orange Is The New Black, com as narrativas sobre presidiárias, Suzane segue o seu percurso como num romance folhetinesco vivo e seriado, que ronda os discursos midiáticos e que por sua vez, sempre deixam a história inacabada com a espera de um novo número, uma nova edição, que não deixa morrer a curiosidade do seu público.
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