O amor como uma performatividade de gênero: ambivalências em Anne com E

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2024.80500

Abstract

Este artigo tem como objetivo investigar o amor no audiovisual a partir da proposta do gênero como performativo de Judith Butler (2021). Indaga-se como se configuram as diferentes formas de amor de acordo com diferentes performatividades de gênero. Para tal, foram analisadas três cenas da série Anne com E, da Netflix (2017-2020). A metodologia se baseia na articulação entre a análise fílmica feminista (Gomes Barbosa; Mendonça, 2021) e a análise da materialidade audiovisual (Coutinho e Mata, 2018). Os resultados indicam que há uma aposta da série em captar o amor e as performatividades de gênero em suas ambivalências, construindo suas narrativas românticas e relações afetivas a partir das limitações linguísticas e dos campos normativos de poder.

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Author Biographies

Yasmine Feital, City, University of London

Yasmine Feital Calçado Barbosa é doutoranda em Jornalismo na City, University of London, mestra em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais e graduada em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto. Pesquisa, sobretudo, temas relacionados aos estudos feministas e de gênero, mídia, cultura audiovisual, misoginia na internet e discursos de ódio.

Regiane Lucas Garcêz, Universidade Federal de Minas Gerais

Regiane Lucas de Oliveira Garcêz é professora adjunta do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais, onde cursou mestrado e doutorado. Discute as relações da comunicação com grupos minorizados, tais como temáticas de gênero, deficiência e ativismo

Published

2024-11-21

How to Cite

FEITAL, Yasmine; LUCAS GARCÊZ, Regiane. O amor como uma performatividade de gênero: ambivalências em Anne com E. Logos, Rio de Janeiro, v. 31, n. 2, 2024. DOI: 10.12957/logos.2024.80500. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/logos/article/view/80500. Acesso em: 17 jul. 2025.

Issue

Section

"Amor da cabeça aos pés" (vol. 2): "Lésbicas devem voltar à torre"