Amor, sexo e parto: um relato de uma experiência inovador acerca da sexualidade feminina durante o parto

Elaine Lutz Martins; Marcele Zveiter; Larissa Martins Maricato Vidal; Maria Eduarda Coelho Claudino; Cintya dos Santos Franco; Diana Caroline Correa Karkour; Ariane Garcia Pacheco de Lima; Matheus Augusto da Silva Belidio Louzada; Paula Ingridy Gomes Neves; Denise de Carvalho Torres

doi:10.12957/interag.2022.63784

Autores

Elaine Lutz Martins Universidade do Estado do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0002-6596-6477
Marcele Zveiter Universidade do Estado do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0001-6027-2276
Larissa Martins Maricato Vidal Universidade do Estado do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0001-9461-2320
Maria Eduarda Coelho Claudino Universidade do Estado do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0002-4921-278X
Cintya dos Santos Franco Universidade do Estado do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0002-7593-9683
Diana Caroline Correa Karkour Universidade do Estado do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0002-0008-5361
Ariane Garcia Pacheco de Lima Universidade do Estado do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0003-0193-4932
Matheus Augusto da Silva Belidio Louzada Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ) http://orcid.org/0000-0001-9411-230X
Paula Ingridy Gomes Neves Universidade do Estado do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0001-8901-5150
Denise de Carvalho Torres Universidade do Estado do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0003-3376-2178

DOI:

https://doi.org/10.12957/interag.2022.63784

Palavras-chave:

Sexualidade, Parto, Enfermagem, Educação em saúde.

Resumo

Relatar a experiência e os significados da vivência em ações extensionistas acerca da associação do parto com a sexualidade feminina. Realizou-se dois eventos abordando a temática “amor, sexo e parto”, em ambiente virtual aberto, com abrangência nacional, envolvendo o público geral e estudantes de graduação, da Faculdade de Enfermagem da UERJ. Participaram um total de 60 pessoas. O ponto de partida da reflexão foi o parto vaginal como um evento sexual e primitivo e as barreiras sociais e culturais, responsáveis pela sacralização da maternidade, incluído o parto. Após os eventos, observou-se uma ressignificação dos significados acerca da sexualidade durante o parto. Antes o processo de parto e nascimento eram compreendidos e romantizados como um evento isolado e livre de sexualidade, agora considera-se como comportamentos naturais e inerentes à fisiologia feminina. Portanto, embora haja uma complexidade na discussão sobre a sexualidade feminina durante o parto, o desenvolvimento de ações extensionistas contribuiu para a disseminação de conhecimento e na formação de profissionais de saúde com visões mais amplas e integrais sobre a sexualidade feminina.

Biografia do Autor

Elaine Lutz Martins, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira Obstétrica

Doutora em Enfermagem

Professora Assistente do Departamento Materno-Infantil da Faculdade de Enfermgem da UERJ

Marcele Zveiter, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira Obstétrica

Doutora em Enfermagem

Professora Adjunta do Departamento Materno-Infantil da Faculdade de Enfermgem da UERJ