Ações educativas em local de vulnerabilidade social: um novo caminho à promoção da saúde

Autores

  • Luciana Brandão Bezerra Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Carlos Eduardo da Silva Filomeno Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Thainá de Melo Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Ludmila Rocha Lima Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Joana Bernardo Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Bruno Moraes da Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Isadora do Monte Silveira Bruno Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Ivaneide de Almeida Ramalho Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Claudia Moraes Clemente Leal Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Regina Bontorim Gomes Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Beatriz Albuquerque Machado Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Adriana Raineri Radighieri Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Taynara Vieira Teixeira Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Aline Aparecida da Rosa Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Andréia Carolinne de Souza Brito universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Karine Gomes leite Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Renata Heisler Neves Universidade do estado do Rio de janeiro https://orcid.org/0000-0002-5442-0030

DOI:

https://doi.org/10.12957/interag.2021.56319

Palavras-chave:

Educação em saúde, Parasitoses, Promoção à saúde, Projeto de Extensão.

Resumo

No Brasil, a pobreza urbana é expressa nas favelas, que encontram inúmeros desafios, devido as desigualdades e vulnerabilidade social decorrentes de diversas falhas de políticas públicas, como em educação e saúde. A participação de projetos sociais nas comunidades permite a integração da população e a colaboração na construção de pensamentos críticos que contribuem para a transformação social. O estudo foi realizado com estudantes da educação básica e seus responsáveis, moradores da favela Morro dos Macacos, RJ. Tendo como objetivo a promoção à saúde, integrantes dos projetos Parasito EDUCAC e LiPar realizaram uma ação educativa e interativa em uma Creche Municipal. As ações incluíram metodologias plurais para a promoção à saúde, aplicação de um questionário e palestra. As apresentações das diversas atividades foram bem aceitas, despertando o interesse investigativo nos alunos, trazendo reflexão acerca de medidas para o controle e prevenção de doenças parasitárias através de uma linguagem simples e apropriada à faixa etária. Houve a participação ativa dos responsáveis, tornando possível verificar o domínio de informações, permitindo o esclarecimento de dúvidas e transmissão de informações pertinentes acerca de questões de higiene, saúde básica e parasitoses. As abordagens de Educação em saúde possibilitaram expansões na aprendizagem com crianças e responsáveis, apresentando conceitos, medidas e, principalmente, analisando com os pais os fatores que levam a população à situação de doenças.

Biografia do Autor

Luciana Brandão Bezerra, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Microbiologia Médica Humana

Carlos Eduardo da Silva Filomeno, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorando em Microbiologia Médica Humana. Articulador Acadêmico de Biologia do Consórcio Centro de Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ).

Thainá de Melo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestre em Microbiologia Médica Humana

Ludmila Rocha Lima, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutoranda em Microbiologia Médica Humana

Joana Bernardo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestranda em Biologia Humana e Experimental

Bruno Moraes da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestrando em Biologia Humana e Experimental

Isadora do Monte Silveira Bruno, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestranda em Biologia Humana e Experimental

Ivaneide de Almeida Ramalho, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Graduanda em Enfermagem

Claudia Moraes Clemente Leal, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Graduanda em Enfermagem

Regina Bontorim Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Graduanda em Enfermagem

Beatriz Albuquerque Machado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Graduanda em Enfermagem

Adriana Raineri Radighieri, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Biomédica e graduanda de enfermagem

Taynara Vieira Teixeira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Bióloga

Aline Aparecida da Rosa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutoranda em Microbiologia Médica Humana

Andréia Carolinne de Souza Brito, universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Microbiologia Médica Humana

Karine Gomes leite, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Microbiologia Médica Humana. Professor Docente I de Ciências Biológicas – SEEDUC

Renata Heisler Neves, Universidade do estado do Rio de janeiro

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1997), mestrado em Biologia Humana e Experimental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2001), doutorado em Biologia Parasitária pela Fundação Oswaldo Cruz (2006) e Pós-doutado pelo Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados - IOC- Fiocruz (2012). É professora associada da Disciplina de Parasitologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro da Faculdade de Ciências Médicas e bolsista do Programa de Incentivo à Produção Científica, Técnica e Artística (Prociência) da UERJ (2017-2020). Participa como Docente permanente do Programa de Pós graduação em Biologia Humana e Experimental (BHEx ? UERJ) e Professora colaboradora do Programa de pós graduação em Microbiologia (UERJ). Atualmente faz parte da diretoria da Sociedade Brasileira de Parasitologia com o cargo de primeira tesoureira. Tem experiência na área de Parasitologia, com ênfase em Helmintologia de Parasitos, atuando principalmente nos seguintes temas: Helmintos de interesse médico e veterinário, trematódeos, Schistossoma mansoni; co- morbidades (associação da esquistossomose mansônica com outras morbidades como:desnutrição protéica, diabetes, dislipidemia, alcoolismo e síndrome metabólica); eficácia terapêutica diante da associação da esquistossomose e co-morbidades, relação parasito-hospedeiro, análise de vermes adultos por diferentes técnicas, dentre elas, a microscopia de varredura a laser confocal, análise histopatológica de tecidos, estereologia e interação parasito e microbiota. Além disso, atua como coordenadora em dois projetos de extensão da Universidade do estado do Rio de Janeiro (UERJ): um de Educação e saúde na área de Parasitologia para alunos do curso de enfermagem e o segunda da Liga de Parasitologia da UERJ para alunos das áreas biomédicas tendo experiência em ações extensionistas de Educação e Saúde voltados a Parasitologia em locais formais e não formais de ensino.

 

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Publicado

2022-10-17

Como Citar

BEZERRA, Luciana Brandão et al. Ações educativas em local de vulnerabilidade social: um novo caminho à promoção da saúde. Interagir: pensando a extensão, Rio de Janeiro, n. 32, p. 8–21, 2022. DOI: 10.12957/interag.2021.56319. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/interagir/article/view/56319. Acesso em: 14 out. 2024.

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