Saberes compartilhados: cultura e ciência nas comunidades da Mangueira e UERJ
DOI:
https://doi.org/10.12957/interag.2009.1811Palavras-chave:
Arte relacional, Produção feminina, Cerâmica, ComunidadeResumo
O artigo reflete sobre os procedimentos metodológicos do projeto de arte relacional Terra Doce desenvolvidos a partir da reunião de mulheres artistas de duas comunidades distintas, mas fisicamente próximas, a UERJ e a Mangueira. Objetiva preservar e dinamizar os acervos artísticos, naturais e socioculturais da Mangueira em seu diálogo com a universidade que, por sua vez, é campo no incentivo à constituição de intervenções na sensibilização e humanização das relações, na superação do ambiente técnico e científico a que esse se fecha e reduz. No enlace entre extensão e pesquisa, o laboratório de cerâmica da universidade tornou-se o centro de reunião e discussão de idéias e ambições estéticas, culminando com o coletivo de arte O Círculo de Arte da Terra, seu mais significativo resultado. Entre as ações do grupo são destacadas as mostras de arte, as interferências no campus universitário e os espaços de troca e íntima convivência, envolvendo o compartilhamento de experiências de vida e a prática artística colaborativa.
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