Ubuntu Ontology of the Muhimba African Peoples:
contributions to the Expansion of the Nation-State Concept
DOI:
https://doi.org/10.12957/intellectus.2024.81743Keywords:
National State, Territories;, Muhimba communityAbstract
The unchecked advancement of economicism in the global periphery, especially in Africa, has led to the capture of the State in the name of national unity. Consequently, the conception of the nation-state has become a complex overlap between the pursuit of global integration and ongoing exploitation. We undertake a critical reflection on the foundations of the modern nation-state, with a case study of the life production of the traditional Muhimba community in Southeast Angola and Northwest Namibia. The methodology used is bibliographic and documentary research. Principles such as: common good, life, and security, considered inalienable rights in modernity, are configurations existing in the eco-philosophy of native peoples in the Saharan South. The hypothesis is that the representation and belonging to places enable the formation of a more plural national State.
Downloads
References
ACSELRAD, H. (2010). Ambientalização das lutas sociais? o caso do movimento de justiça ambiental. Estudos Avançados USP, 24(68), 103-120. doi: https://doi.org/10.1590/S0103-40142010000100010
AMSELLE, J-L. (2017). Etnias e espaços: por uma antropologia topológica. In Elikia, M., & Amselle, L. (Orgs.). No centro da etnia: etnias, tribalismo e Estado na África. (pp. 119-160). Rio de Janeiro: Editora Vozes.
ANDERSON, B. (1983). Imagined communities: reflections on the origin and spread of nationalism. New York: Verso.
CARNEIRO, S. (2005). A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo. São Paulo.
BODIN, J. (2017). Os seis livros da República. (Livro Primeiro). São Paulo: Icone Editora.
BOLLIG, M., &Gewald, J. B. (2006). People, cattle and land: transformations of a pastoral society in south westen africa. New York: Rüdiger Köppe.
DIAS H., Neto, A., & Santos, A.2019). África: colonialismo, genocídio e reparação. São Paulo: Editora Sundermann.
DÖPCKE, W. (1999). A vida longa das linhas retas: cinco mitos sobre as fronteiras na África Negra. Revista Brasileira de Política Internacional, 42(1), p. 77-109. doi: 10.1590/S003473291999000100004.
ESCOBAR, A. (2016). Autonomía y diseño: la realización de lo comunal/popayán. São Paulo: Selo Editorial.
FLORIT, L. F. (2019). Dos conflitos ambientais à ética socioambiental: um olhar a partir dos povos e comunidades tradicionais. Desenvolv. Meio Ambiente, 52(1), p. 261-283. doi:10.5380/dma.v52i0.59663.
GROSFOGUEL, R. (2008). Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, 80(1), 115-147.
GUDYNAS, E. (2016). Los progressismos sudamericanos: ideas y practicas, avances y limites. In: Gudynas, E. et al. (Org.). Rescatar la esperanza. Más allá del liberalismo y el progresismo. Barcelona: Entrepueblos, p. 27-62.
GUTIERREZ, F. P. (2015). Ubuntu y maat em al “donsolu Kalikan: fraternidad y justicia en la primera declaración universal de los derechos humanos. Revista FAIA, 4(22), 10-28.
HOBSBAWN, E. J. (1990). História social do jazz. São Paulo: Triunfo.
HOBSBAWN, E. J. (2011). Como mudar o mundo: Marx e o marxismo 1840-2011, São Paulo: Companhia das Letras.
HOBBES, T .(1988). O leviatã. Trad. João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. (4.ed.). São Paulo: Nova Cultural.
HOUNTONDJI: J. (2009). Conhecimento de África, conhecimento de africanos. In Santos, B. S., & Meneses, M. P. (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, p. 58-81.
KAGAMÉ, A. (1978). La philosophie bantu comparée. Paris: Présence Africaine.
KEORAPETSE KGOSITSILE. (1986). African Literature. The Black Scholar, 17(4), 110-125.
LARAIA, R. (2001). Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
LOCKE, J. (1978). Segundo tratado do governo civil. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
LOSURDO, D. (2015). A luta de classes: uma história política e filosófica. São Paulo: Boitempo.
MAIA, J. ( 2013). A imaginação da terra: o pensamento brasileiro e a condição periférica. Tempo soc., 25(2), 79-97. doi: https://doi.org/10.1590/S0103-20702013000200005
MBEMBE, A. (2022). Brutalismo. (2.ed.). Tradução: Trad. Sebastião Nascimento. São Paulo: N-1 Edições.
M´BOKOLO, E. (2011). África negra: história e civilizações -Tomo II: do século XIX aos nossos dias. São Paulo: EDUFBA.
MELO, R. (2015). Nyaneka-Nkhumbi: uma carapuça que não serve aos Handa, nem aos Nyaneka, nem aos Nkhumbi. Cadernos de Estudos Africanos, 7(8), 157-178. doi: https://doi.org/10.4000/cea.1074
MERCIER, P. (1961). Remarques sur la signification du tribalisme actuel en Afrique Noire. Cahiers Internationaux de Sociologie, 31(1), 1-16.
MIGNOLO, W. (2020). Histórias globais/ projetos locais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Trad. Solange de Oliveira. Minas Gerais: EDUFMG.
MORSS, S. (2017). Hegel e o Haiti. Trad. Sebastião Nascimento. São Paulo: N-1 Edições.
MULLER, P. (2016). Tradições e pós-colonialismo: conhecimento e múltiplos saberes sobre a África. In Mortari, C., & Souza, F. (Orgs.). Estudos africanos: questões e perspectivas. São Paulo: Copiart, p. 41-58.
NADEL, S. F. (1974). The Nuba: An anthropological study of the hill tribes in Kordofan. London: Oxford University Press.
QUIJANO, A. (1992). Colonialidad y modernidad/racionalidade. Perú Indígena, 12(29), p. 11-20.
QUIJANO, A. (1993). Raza, etnia y nación: cuestiones abiertas. In: Mariátegui, J. C. (Org.). Europa: el outro descubrimiento. Lima: Amauta, p. 3-19.
RAMOSE, M. (2003). The philosophy of Ubuntu and ubuntu as a philosophy. In Coetzee: H., &Roux, A. J. (Orgs.). African Philosophy Reader. (pp. 58-81). London: Routledge.
RAMOSE M. (2009). Globalização e ubuntu. In Santos, B. S., & Meneses, M. P. (Org.). Epistemologias do Sul. (pp. 135-176). São Paulo: Cortez.
ROUSSEAU, J. J. (1978). Do contrato social: ensaio sobre a origem das línguas - discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. (Os Pensadores). Trad. Lourdes Santos Machado. São Paulo: Abril Cultura.
SANTOS, M. (2000). El territorio: un agregado de espacios banales. Boletín de estudios geográficos, 1(96), p. 86-97.
SANTOS, M. (2002). Da totalidade do lugar. São Paulo: Edusp.
SANTOS, M. (2005). Espaço do cidadão. (3. ed.). São Paulo: Edusp.
SANTOS, M (2014). Da totalidade ao lugar. (3.ed). São Paulo: Edusp.
SHEVCHENKO, N. (2001). A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa. São Paulo: Companhia das Letras.
SIRVINSKAS, L.P. (2015). Manual do direito ambiental. São Paulo: Saraiva.
SOLLI, J. (2013). The traditional courts of Namibia: A forum for consumer protection, if not actual redress?. Senior Policy Advisor, Consumers International.
SILVA, S. (2019). O percurso histórico do estabelecimento das fronteiras em Angola. Fronteiras: Revista de História, 21(39), 126-151. doi: https://doi.org/10.30612/frh.v21i37.10139.
SILVA, S. (2020) As dinâmicas formais/informais e modus operandi da mobilidade da população fronteiriça do sul de Angola. Fronteiras: Revista de História, 22(40), p. 95-150. doi: https://doi.org/10.30612/frh.v22i40.13265
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Filipe Calueio, Renata Rogowski

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista Intellèctus o direito de publicação, sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os dados e conceitos abordados são da exclusiva responsabilidade do autor.
A revista Intellèctus está licenciada com uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional