Desvelando os silêncios sobre a África na cartografia moderna

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2024.81684

Palavras-chave:

Cartografia, África, Colonialismo

Resumo

Resenha do livro: FURTADO, Júnia. O quebra-cabeças africano: como um embaixador português, um geógrafo francês, um escritor inglês e um pirata imaginário transformaram a cartografia da África e abriram as portas para o imperialismo. Belo Horizonte: Miguilim, 2022. 509 p.

O livro "Quebra-Cabeça Africano", de autoria de Júnia Furtado, destaca-se como uma obra essencial para compreender o uso da cartografia como fonte histórica, explorando os segredos e complexidades por trás das representações geográficas da África na Idade Moderna. A pesquisa, guiada pela intertradução, revela o potencial dos mapas como ferramentas para entender as relações geopolíticas, culturais e os jogos de poder. A autora enfoca como a cartografia foi usada como instrumento de poder pelos europeus, destacando a manipulação e instrumentalização das realidades geográficas africanas para atender a interesses coloniais.

Biografia do Autor

Carmem Rodrigues, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora em História - Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil 

Museu Histórico e Geográfico Comendador Sebastião de Sá, Brasil

Referências

HARLEY, John B. (2005) La Nueva Naturaleza de los Mapas: Ensayos sobre la historia de la cartografía. México: FCE.

FURTADO, Júnia. (2012) Oráculos da Geografia Iluminista: Dom Luís da Cunha e Jean-Baptiste Gourguignon D’Anville na construção da cartografia do Brasil. Belo Horizonte: UFMG.

FURTADO, Júnia. (2013) O Mapa que inventou o Brasil. Rio de Janeiro: Versal.

FURTADO, Júnia. O quebra-cabeças africano: como um embaixador português, um geógrafo francês, um escritor inglês e um pirata imaginário transformaram a cartografia da África e abriram as portas para o imperialismo. Belo Horizonte: Miguilim, 2022. 509 p..

Downloads

Publicado

2024-05-21

Como Citar

Rodrigues, C. (2024). Desvelando os silêncios sobre a África na cartografia moderna. Intellèctus, 23(1), 384–389. https://doi.org/10.12957/intellectus.2024.81684